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Saiba quais são as reações mais comuns à vacina da Janssen

  • Terra -

O primeiro lote da vacina da Janssen contra a covid-19 chegou ao Brasil no último dia 22. As mais de 1,5 milhão de doses do imunizante começaram a ser utilizadas por todo o País nesta segunda-feira, 28. O Estadão conversou com dois especialistas para esclarecer dúvidas sobre possíveis reações após a vacinação e como elas devem ser tratadas. 

O imunizante da farmacêutica Johnson & Johnson recebeu aprovação para uso emergencial no Brasil da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. A vacina também foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) e pela agência reguladora americana Food and Drug Administration (FDA, em inglês).

A infectologista Raquel Stucchi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o virologista Rômulo Leão Silva Neris, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comentaram os possíveis efeitos colaterais resultantes da vacinação e ressaltaram a segurança e importância da imunização.

Quais as reações comuns à vacina da Janssen? Como lidar com elas?

A bula da Janssen esclarece que existem reações locais e gerais. Normalmente esses efeitos colaterais podem aparecer nos três primeiros dias após a vacinação. São reações locais: dor, vermelhidão e inchaço no local de aplicação. E gerais: cansaço, dor de cabeça ou muscular, arrepios, febre e náuseas. 

Os especialistas consultados afirmaram que essas reações são comuns e acontecem com a maior parte das vacinas tomadas ao longo da vida. Se desejar, o paciente pode amenizá-las com analgésicos e antitérmicos.

Há risco de reações graves à vacina da Janssen?

O fabricante esclarece que existem chances remotas de a vacina causar uma reação alérgica grave. Em casos raros, ela pode ocorrer em até uma hora após a administração da dose. Uma reação desse tipo pode incluir sinais como: dificuldade para respirar, inchaço do rosto e garganta, batimento cardíaco acelerado, tontura, fraqueza ou erupções cutâneas pelo corpo.

Além disso, casos pontuais de coágulos sanguíneos foram detectados com a aplicação do imunizante nos Estados Unidos. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) esclareceu que esse é um evento raro, ocorrendo em uma taxa de cerca de 7 casos a cada 1 milhão de mulheres entre 18 e 49 anos de idade. Para mulheres com 50 anos ou mais e homens de todas as idades, o efeito é ainda mais esporádico.

"É uma reação rara e o benefício da vacinação é muito maior que o risco", esclarece a infectologista Raquel Stucchi.

O CDC também alerta que desmaios e outros sintomas de ansiedade (respiração rápida, pressão arterial baixa, dormência ou formigamento) podem ocorrer após a aplicação da vacina. Esses eventos não são comuns e, em sua maioria, não são considerados graves. 

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